Mais de um ano após o silêncio...
Senti de novo a necessidade de voltar...

E quando aqui venho e relembro o que escrevi,
das emoções que senti,
de quem me tocou,
de quem trouxe as emoções à flor da pele,
momentos fugazes,
em que por vezes bastava um olhar,
para me sentir mais viva,
mais presente,
um pouco mais especial...

Parece tudo tão longínquo,
parece que as pessoas agora não estão disponíveis,
para um sorriso, para um abraço,
têm medo de um abraço,
têm medo que alguém se aproxime um pouco mais...
querem relações duradouras ou fugazes...
ou se calhar não sabem o que querem...

Faz-me falta,
faz-me falta ter o coração aos pulos,
faz-me falta o arrepiar da pele só com um simples respirar,
faz-me falta sentir a saudade de um olhar,
de um beijo,
de um abraço...
faz-me falta o sorriso infantil,
faz-me falta sentir-me viva,
saber que do outro lado há algúem que também se sente assim,
que também pensa assim,
que também sente assim...

Fazes-me falta,
e tu não sabes,
nem nunca irás saber...

by myself

apetece mandar tudo para trás das costas, agarrar no carro, percorrer a vida numa loucura desenfreada até que tudo termine num flash de luz que encandeia... apetece fugir para nenhures, onde não haja luz, não haja côr, nao haja som... haja um espaço vazio, mínimo onde o meu corpo se sinta apertado, sem me poder mexer um milímetro que seja... e ficar, e ficar aí eternamente, onde nao haja vontade de rir, de chorar, de sentir raiva, dor ou ódio, onde nao haja alegria, entusiasmo, vontade de abraçar, vontade de estar, onde nao hajam saudades... apetece num instante deixar de existir, de ser, sem ninguém dar conta, sem ninguém sentir falta, sem ninguém sentir absolutamente nada...

by myself

À beira do abismo...

Será que esta estúpida vontade de chorar nunca mais acaba?
...
Será que esta sensibilidade à flor da pele não se vai embora?
...
Será que nunca me afasto do abismo?....


by myself

... de mim...

gostasses de mim...
pensasses em mim...
apenas isso...


no silêncio...

da manhã...

da tarde...

na escuridão da noite...

na solidão...

Road to nowhere

Aqui estou eu...

adivinhando uma tempestade de maresia no olhar...

adivinhando uma dor no peito quase insuportável...

as pessoas vêm e vão,

como o nevoeiro que lentamente se dissipa ao amanhecer...

nao há tempo para olhar com o coração,

não há tempo para palavras bonitas,

não há tempo para nos perdermos em sorrisos...

não há tempo para viver...



e este é o meu pequeno refúgio, quase que secreto,

para ditar o k vai na alma,

para não sufocar de angústia...

para fugir um bocadinho do mundo...



nunca há tempo, para se ter tempo...



by myself

há dias em que ficamos sem chão...
há dias em que temos medo de cada passo que damos,
cada palavra que dizemos,
há dias em que até temos medo de respirar o ar dos outros...
que nos falte o ar...
e há dias como hoje, em que nos sentimos sufocados, angustiados,
sem saber o que vai acontecer a cada minuto que passa...
quando o nosso futuro está nas mãos de outras pessoas...

hoje apeteceu matar saudades..
apeteceu expor aqui a alma, o coração, o corpo, a pele...
o sorriso entristecido, a alma meia perdida, o coração desanimado...
hoje apetecia ter alguém que olhasse apenas e soubesse na perfeição o que me faz ter vontade de gritar, de chorar, de perder a cabeça...
mas é sempre a espera, a espera que nos mata a cada bocadinho de tempo que passa...
hoje apeteceu desabafar, tentar aliviar a alma...
tentar perceber o que vai na cabeça das pessoas que me rodeiam, cada vez mais frias, mais insensíveis, enlouquecidas pela correria desenfreada do trabalho...sem terem tempo para um sorriso, um abraço, um olhar, apenas aquele simples olhar que nos dá força para avançar mais uns passos... mas as pessoas parece que morreram para o mundo... para o que de facto não nos abandona... o que nos vai no coração e na alma...
sinto falta de alguém que me entenda, de ter alguém por perto...
tenho saudades de olhar e saber o que se sente...
será que ainda anda por aí alguém?...

A vida de facto é verdadeiramente assustadora...
As pessoas que nos rodeiam e que nos fazem ser,
existir,
e que, de repente, nos desiludem,
achando-se as melhores, as maiores,
e esquecem...
esquecem-se de quem lhes deu a mão,
quem ouviu os desabafos,
quem deu alguns conselhos...
Dizem que as amizades verdadeiras são como
"árvores de raízes profundas",
que nenhuma tempestade as consegue derrubar...
mas parece que o meu quintal, de vez em quando,
perde uma dessas árvores, que eu julgava de raízes profundas...
Gostamos, damos mimo, damos atenção, tempo...
damos um bocadinho da nossa vida, do nosso coração...
E, depois, bem depois...
espetam-nos a faca... desiludem-nos...
levam-nos às lágrimas,
fazem doer o coração,
e a sensação que dá...
é que ainda parece que isso lhes dá gozo...
Nem quero ainda acreditar...

by myself

Uma vez, e outra e outra vez...

Gostava de te conseguir entender...
porquê o medo da invasão...
do "não querer ser evasivo"...

Queria perceber onde e quem
impôs barreiras, protecções,
chamem-lhe o que quiserem...

Não quero cair,
não quero sentir que existo,
e que sou "importante",
e que estou aqui,
"anytime, anywhere"...
para depois me perder outra
e outra, e outra vez....

Voltamos ao mesmo de sempre,
à espera,
à esperança,
à vontade de estar,
de falar,
de invadir,
de sentir,
saudades,
angústia de perder,
voltamos à dúvida
que dói devagarinho,
de fazer figura de parvo,
de acreditar,
de confiar,
e de perder...

e voltamos a essa roda viva,
de sentimentos misturados,
pincelados de azul,
verde,
laranja,
amarelo,
vermelho,
branco,
preto,
de céu,
de esperança,
de sorrisos,
de raiva,
de inocência,
de solidão...

e como eu gostava de saber,
de te saber...
de perceber o que sentes,
o que pensas...
o porquê das barreiras,
dos limites, das fronteiras...
o porquê de não soltar as amarras...

e aqui estou eu,
novamente a escrever para ti...
sem saber porquê,
sem perceber porque não tive medo,
sem entender o silêncio,
o teu silêncio...
e como custa esperar...
e como custa ficar na incerteza...

Estupidamente emocional...
Eu...
uma vez, e outra
e outra vez...

by myself

Breaking down again

This is me,
with another breakdown...

this is me standing at this ***** life...

this is me,
trying to find a way to smile,
this is me crying in the wind,
falling with me knees on the sand,
waiting for the sun...

that's me...
vulnerable,
shy,
hopeless,
standing at the cold rain,
in the middle of the night...

trying to smile...

but
i
guess
it
makes
no
sense
.
.
.

by myself

Estupidamente emocional

Esta sou eu...
Sentei-me numa pedra,
à beirinha de cair abaixo da lua.
Escorreguei,
e ninguém me deu a mão...

Esta sou eu...
tão estupidamente emocional
que nem sou capaz de saltar...
escorreguei...
simplesmente escorreguei
para um lugar...

Definitivamente este não é o meu mundo...

Ahhhhhhh....

porque é que ninguém me entende???
fdx... (dscpem o desabafo)

by myself (alone in the dark side of the moon)

3 passos dentro do meu mundo

Aqui estou... da forma talvez mais próxima que consigo estar...

sem mimo,

sem música de embalar...

meio perdida...

aqui estou,

para tentar entender...

mas desisto rapidamente,

de tentar entender,

para não cair...

e passo a esperar...

já lá vai algum tempo, em que a magia das palavras parecia tornar a alma mais leve...
já lá vai o tempo em que as lágrimas se tornavam num turbilhão de sentimentos, despejados aqui...

hoje tenho a alma amargurada...

apetecia-me um abraço, um sorriso, um mimo...
apetecia-me estar com tanta gente e sinto-me rodeada de vazio...

hoje,
apetecia estar longe do mundo...


já lá vai algum tempo em que a alma brilhava...
e hoje,
o brilho está adormecido em apatia...
já não sinto a vontade de sorrir,
de gritar ao mundo quando nao estou bem...

apetecia ficar...
apetecia partir...

apetecia o ABRAÇO...
aquele de fazer doer as costelas,
aquele que me faz sentir segura,
que me faz esquecer o mundo...
tenho saudades... :(

by myself (on a bad day)

Há sons que nos arrepiam a pele...
há sons que nos entram na alma,
e nos fazem ir onde nao podemos ir,
que nos permitem ficar onde nao podemos estar,
que nos fazem acalmar,
que nos fazem sonhar,
que nos fazem partir do nosso corpo
e ficar com a alma a pairar...

Há alturas em que esses mesmos sons
nos trazem a saudade,
e a vontade de ficar nesse leve arrepiar da pele...
e nos fazem ficar com um nó na garganta,
e nos fazem apetecer chorar...

e nos apetecer ficar longe...
ou muito mais perto do que nos é permitido...

e há tempos em que apetece desaparecer...
porque o mundo não nos entende...
porque nos julgam por pequeninas atitudes
que não são afinal nada disso...

ahhh... nem no nosso tempo podemos mandar...

como me apetecia agora um abraço,
e um ombro para poder deixar esta mágoa,
esta saudade...

by myself

Algures... entre o céu e a terra

Sinto-me um pouco perdida,
Algures onde termina o céu e começa a terra,
nessa linha ténue de horizonte...

Apetece chorar,
gritar ao mundo...
mas também apetece ficar,
parar no tempo,
esse tempo que teima em não passar,
esse tempo que corre demasiado depressa
quando precisamos que páre...

Apetece fugir,
desaparecer para a "terra do nunca",
essa terra onde os sonhos são possíveis...
onde sonhar não magoa...

Algures onde as ondas do mar abraçam a areia,
e o sal se entranha na pele...
Onde o limite é a nossa alma,
apetece ficar...
sentir que o mundo é nosso,
e que nada nos vai fugir,
sentir que a saudade nao existe,
que nao faz doer...
sentir que podemos ser...

Algures...
Aí sim...
sem mágoa,
sem medo,
sem sentir os olhos cheios de maresia...

Aí sim...
apetecia ficar num abraço...
Naquele abraço...

by myself

Encontrei-te num dia qualquer...
nao sei bem quando,
nem a que horas,
nem em que instante...
encontrei-te talvez no meio de um sonho,
enquanto percorria cada estrela,
de um céu cheio de nuvens cinzentas....

Encontrei-te num dia qualquer,
num instante de ouro...

Encontrei-te num sítio cheio de sorrisos,
em que nenhum era para mim...
Encontrei-te no meio de uma loucura desenfreada
de um corre corre,
de um lado para o outro...

E, no meio de tantos sorrisos estranhos,
no meio de tanta agitação,
lá estavas tu...
com essa meiguice que trazes presa a ti...

Encontrei-te,
e...
agora estás por perto...

E já posso cair
quando saltar de estrela em estrela
sem esfolar os joelhos e as mãos...
E já nao preciso de ter a maresia nos olhos,
porque posso deixá-la na tua camisola... :)

E sabes,
agora que te encontrei,
vou mandar raptar-te,
anestesiar-te,
e pôr-te um chip...
para que nao desapareças...



by myself

:(

...e a vida continua...
talvez passe a voltar aqui mais vezes,
lavar a alma...
sinto falta de falar, escrever, desabafar,
chamem-lhe o que bem entenderem...
... a vida continua, por vezes,
só porque tem que continuar...
às vezes apetece pará-la no tempo,
esquecer quem nos magoa,
esquecer de quem temos saudades,
porque isso também dói,
esquecer que às vezes parecemos verdadeiros robots,
sempre a mesma monotonia,
sempre os mesmos horários,
as mesmas responsabilidades,
sempre as mesmas pessoas a magoar...
e a alma, essa, de vez em quando entra em rotura...
a alma que é suposto manter-nos de pé,
às vezes cai por terra,
estilhaça-se em minúsculos pedacinhos,
impossíveis de voltar a juntar...
e quando se tenta,
ficam a faltar alguns, e mais, e sempre mais...
e cada vez mais frágil,
cada vez mais dorida,
cada vez mais amargurada...
E mais , e mais, e mais....

Apetece desaparecer do mundo,
esquecer quem sou,
apetece ficar num cantinho escuro,
sem luz,
sem som,
sem côr,
sem chão,
nem paredes,
nem tecto...
nem pessoas,
nem nada...
inertes...
desintegrados do resto do mundo..

Apetece gritar,
apetece chorar,
espernear,
apetece fugir do mundo...

há por aí uma boleia?...

by myself

Hoje acordei meia atordoada pela vida...
sem saber se me apetece ou nao abrir os olhos,
olhar para o mundo, e encontrar...
encontrar-me por aí meio perdida,
na correria de sempre...
trabalhar porque tem que ser,
comer porque tem que ser,
voltar ao trabalho,
nesta monotonia a que nos habituamos...
sermos prisioneiros de uma vida...
hoje definitivamente não é um bom dia...
espero que apenas para mim!

by myself

...

Onde andas coração...
que te sinto cada vez mais longe?....

Parece que te estás a dissipar
como o nevoeiro da manhã...
sinto-me a perder-te,
assim devagarinho,
como se fosses um punhado de areia nas minhas mãos,
e que vai escorregando entre os dedos...

Sinto-me a deixar de te ter por perto...

Sinto-te a fugir de mim,
ainda que inconscientemente,
Sinto que já não me ouves,
Já não me dás atenção...
Já nao interessa o que digo,
E o que penso...

Sinto que te estou a perder aos bocadinhos...

e se pudesses saber o que me vai na alma... PdV...

by myself

Um dia de cada vez...

.
.
.
Há momentos em que questionamos a nossa existencia...



Qual o sentido de sermos alguém,

de fazermos parte de uma sociedade,

de termos uma família, amigos,

amores, desamores...

de num dia a vida ser um arco-iris,

e no outro deixar de fazer sentido...



Quantas vezes andamos de sorriso nos lábios

para de seguida o mundo desabar em cima de nós...



Porque nao aprendemos sem bater com a cabeça na parede?

Porque é que nos ensinam a voar?



Porque é que me ensinaste a voar?...

(para agora ter de ficar com os pés na terra?...
para deixar de ter esse tal sorriso nos lábios,
para andar angustiada?...
sem vontade de levantar os olhos,
de viver?...
para ter vontade de fugir de mim,
e do resto do mundo?...)


by myself

"DELETE"

Poder-se-á inventar alguém, que venha com um botão de "delete" no coração, no pensamento, na alma???
Uns dias bem, outros bem pior...
Uns de sorrisos nos lábios, outros com os olhos cheios de maresia...

E pensar que já senti a tua pele na minha,
e o bater descompassado do teu coração junto ao meu ouvido...
E pensar que houveram horas, minutos, segundos,
em que o tempo devia ter parado,
E pensar que me levaste a voar,
E agora estou de asas amarradas...

E sentir-me envolvida de mimos,
E sentir-me cheia de magia,
A voar...
Como duas asas sem corpo...

E pensar que perdi esse bocadinho de ti...
E sentir os olhos rasos de água,
E a mágoa a apertar,
E a alma a doer...

E saber que ainda estás comigo,
E ter de ser forte,
E ter de me sentir bem porque não desapareceste...
E fazer um esforço para nao transparecer...
Porque gosto demasiado de ti
Para te perder...
Porque és demasiado especial...
E porque vais estar sempre cá dentro...
Porque gmdt...

Tu sabes...

by myself

E eu...e tu...

vem cá...
deixa-me fechar os olhos,
e sentir-te um pouco mais perto...
deixa-me imaginar as tuas mãos
percorrerem as minhas costas...
e a pele a arrepiar...

deixa-me deixar de me sentir com os pés na terra,
flutuar, voar,
nessa magia de te envolve...

vem cá,
deixa-me sentir o teu cheiro
entranhar-se na minha pele,
deixa-me fechar os olhos
e ter o teu sorriso,
e sentir...
sentir-te...

e não me deixes cair...
não me deixes voar para longe,
perder o norte...

vem cá...
agarra-me bem junto a ti,
para que possa sentir
o bater descompassado do coração...

não desapareças...
tenho tanto medo de te perder...
tanto, tanto...
que de pensar nisso até a alma me dói...

by myself

Silencio

Silencio...

Os pensamentos a mil,
a deixar-me invadir de frio...
com a dúvida a martelar...

com vontade de te ter,
de te sentir...
de te abraçar,
de sentir os teus lábios doces nos meus...

de sentir a tua alma
agarrar a minha,
e de nao me deixares partir...
de nao permitires que desapareça...

Agarra-me,
segura-me...
porque me sinto fugir...

de mim...
de ti...
do mundo...

E esta angústia no peito a doer,
e esta falta que me fazes...
de sentir a tua pele latejar na minha...

de te sentir...

Silencio...
e como dói esse silencio...
e como dói a ausencia...

by myself

...

Acho que já lhe perdi o jeito...
de misturar as letras, e dizer coisas bonitas...
De lhes juntar um pouco de saudade,
umas gramas de emoçao,
de tristeza,
de mágoa..
e talvez de alguém passar por aí...

e pensar que há coisas que fazem parte de nós,
e que afinal também fazem parte da vida dos outros...
e pensar que nos apetece ficar no fundo,
bem naquele canto do nosso mundo,
no escuro,
no silencio...
e pensar que até nos apetece um mimo,
um abraço,
e pensar que nunca...
e saber que nunca mais...
e ter esta p*** desta saudade que vai matando...

e apetecer continuar assim "desassossegada",
sentada no escuro,
abraçada pelo silencio e
pela mágoa de um dia nao ter horas suficientes para um sorriso...
para um abraço...


E encher o rosto de cheiro a maresia...
e de nao haver tempo para nós,
e muito menos pra os outros...

(é suposto num dia nos sentirmos bem,

com um sorriso nos lábios,

e no outro a mágoa da ausencia?...)

Porque me fazes sonhar,
e depois me amarras as asas?...

by myself

Chuva...

"As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir

Há gente que fica na história
da história da gente
e outras de quem nem o nome
lembramos ouvir

São emoções que dão vida
à saudade que trago
Aquelas que tive contigo
e acabei por perder

Há dias que marcam a alma
e a vida da gente
e aquele em que tu me deixaste
não posso esquecer

A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera

Ai... meu choro de moça perdida
gritava à cidade
que o fogo do amor sob chuva
há instantes morrera

A chuva ouviu e calou
Meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade..."

Porque há pessoas que vêm e que ficam, e outras que vêm e que se vão embora...
Porque há pessoas que nos conseguem pôr um sorriso nos lábios,
Porque há pessoas que nos magoam,
Desaparecem,
E ainda assim sentimos saudades delas...
Se um dia aqui voltares saberás que é para ti...
Apesar de tudo tenho saudades...

by myself

Amigos para toda a vida...

Será o amor que temos aos amigos menor do que aquele que temos a quem juramos amor para a vida eterna?...
E porque será que às vezes só nos apetece ficar, estar com eles, mais do que ninguém... abraçá-los, e sentir o seu cheiro entranhar-se na nossa pele...
P*** de vida...

by myself

Special one

Há algum tempo que não venho até aqui...
já tinha saudades... O tempo nem sempre estica, a inspiração nem sempre aparece... mas de vez em quando aparecem pessoas especiais, daquelas que ficam para sempre, nem que seja só dentro de nós, sem que o resto do mundo se aperceba... e que nos fazem ter novamente vontade de "viver"...
E é para uma dessas pessoas especiais que o destino fez aparecer na minha vida que hoje escrevo...
Sim é mesmo para ti...

Afinal ainda faz sentido sorrir,
afinal ainda vale a pena adormecer um pouco mais desassossegada...
faz bem à alma...
Nem sei bem o que pensar...
É um turbilhão de sentimentos,
é um querer estar sempre,
ter-te sempre um pouco mais perto...
É ter "bichinhos" cá dentro sempre a lembrar de ti...
É pensar no que tu pensas,
é tentar perceber o que se sente,
o que tu sentes...
E o brilho no olhar...
E o sorriso nos lábios...
E o abraço que apetece ser eterno...
para sempre eterno...
E não poder pedir ao tempo que pare,
e não poder sentir...
dizer o que se pensa,
dizer o que se sente,
e ter de medir as palavras ao milímetro...
e ter de deixar doer cá dentro...
E como dói... estar perto de ti,
estar longe de ti,
e imaginar perdermo-nos...
E esse abraço,
que faz doer até a alma...

(desculpa...)

by myself

Hoje

"Vá, agora ergue a cabeça,
mostra o teu sorriso
e vamos para a chuva dançar!"

Às vezes não é fácil erguer a cabeça...
dia após dia a vida parece-nos mais difícil...
Quando finalmente alcançamos um raio de sol
logo vem uma nuvem para o esconder...

Às vezes até nos levantamos cheios de força,
até conseguimos pôr um sorriso
no rosto dos outros,
mas por detrás do nosso,
a tristeza dói...

Às vezes aparecem aquelas pessoas importantes
das nossas vidas,
a quem apetece ficar num abraço eterno,
e...

Hoje se calhar não foi um bom dia para recomeçar,
ao fim de algum tempo de ausência...

Tenho muitas saudades...


De quem me apetecia ficar num abraço eterno...


Sinto demasiadas saudades...

by myself

...

Abre-se a porta...
Entram sorrisos, lágrimas, indecisoes....
Entra a vontade de viver cada dia mais intensamente,
ou a vontade de ficar inerte mais um dia...
Ficam lá fora as emoçoes,
ficam lá fora as loucuras...

Apetece apanhar o primeiro vento,
e fugir para nenhures....
Apetece ficar a apanhar essa chuva fria
escorrer pela cara abaixo,
a confundir-se com essas gotas salgadas...
Apetece ficar num abraço eterno,
e esquecer o resto do mundo....
Apetece esquecer a nossa estúpida existencia....

Apetece deixar de ser
o saco de boxe onde todos descarregam as fúrias...
Apetece deixar de assumir as reponsabilidades
dos erros que outros cometeram...
Apetece cometer loucuras,
porque toda a gente pensa de forma contrária à nossa...

Fecha-se a porta...
Cá dentro ficam as frustraçoes,
a tristeza,
a vontade de se ser...
Cá dentro continua o saco de "pancada"...
Tao depressa nos "passam a mao pela cabeça",
como de seguida nos espancam...

Puta de vida...

by myself

Longe

Vamos para longe...

Envolve-me nesse abraço,
deixa-me sentir-te sempre,
e um pouco mais perto...

Deixa-me perder-me nos sentidos,
Sentir esse arrepio da alma,
Só mais uma vez,
e outra,
e outra...

Deixa-me ser a razão,
a loucura,
tira-me desta solidão,
agarra-me e leva-me para longe,
ainda que o longe seja perto,
deixa-me,
ainda que por um breve instante
perder-me em ti...

Vamos para longe...
Longe deste ar que nos sufoca,
Longe dos olhares dos outros,
Longe desta realidade que não nos deixa viver...

Arrepia-me a pele,
Nesse abraço eterno,
Leva-me para longe de mim...

Leva-me para longe de nós...

by myself

Este abraço é para ti

Este abraço é para ti...

aquele que sabe que eu sei quem...

Os dias vão passando...
As conversas vão-se mantendo,
As confidências vão surgindo,
Naturalmente...

"...fica em mim,
que hoje o tempo dói,
como se arrancassem tudo o que já foi,
e até o que virá,
e até o que eu sonhei,
diz-me que vais guardar e abraçar
tudo o que eu te dei..." (M.F.)

Este abraço é para ti...

"...Mesmo que a vida mude os nossos sentidos,
e o mundo nos leve para longe de nós,
e que um dia o tempo pareça perdido,
e tudo se desfaça num gesto só..." (M.F.)

És tão especial que apetece guardar
dentro de um bolso do coração,
aconchegado...

"...eu vou guardar cada lugar teu,
atado em mim,
a cada lugar meu..." (M.F.)

Este abraço que hoje aqui te dou,
dar-te-ei sempre...
Sempre que penso em ti,
sempre que te olhar,
sempre que me rir contigo,
porque me fazes bem à alma...
porque me sinto abraçada por ti...

(És um doce, sabias...)


by myself

"Amar de olhos fechados"

"Desculpa-me não ser capaz de abrir os olhos.
É que os sonhos acabam sempre na altura em que os olhos se abrem...

E eu nem quero fazer com que este sonho acabe. Por ser a primeira a abri-los."

Rita

Hoje quero apenas pensar como esta pessoa tão especial que é a Rita...
Parece que me leste o coração...

by myself

...

"Every time i think of you
I feel shot right through with a bolt of blue
It's no problem of mine but it's a problem I find
Living a life that I can't leave behind
There's no sense in telling me
The wisdom of a fool won't set you free
But that's the way that it goes
And it's what nobody knows
While every day my confusion grows
Every time I see you falling
I get down on my knees and pray
I'm waiting for that final moment
You'll say the words that I can't say


I feel fine and I feel good
I'm feeling like I never should
Whenever I get this way, I just don't know what to say
Why can't we be ourselves like we were yesterday
I'm not sure what this could mean
I don't think you're what you seem
I do admit to myself
That if I hurt someone else
Then I'll never see just what we're meant to be
Every time I see you falling
I get down on my knees and pray
I'm waiting for that final moment
You'll say the words that I can't say"

Frentel - Love Bizarre Triangle

Arrepio

"no one can take you away from me now...
... no matter how long we have to wait..."


A magia que esconde o teu olhar...
Os pensamentos, as ideias,
Que incessantemente me invadem...
Onde estarás?...
O que estarás a fazer,
A pensar,
O que estarás a sentir...


Poderíamos nós
Entranharmo-nos na pele,
Nas emoções,
Dentro de ti...


Terá o encantamento invadido a minha alma?...

A magia que esconde o teu olhar,
E que me vai atormentando o sono,
E alimentando o sonho...

Esse turbilhão de sentimentos...
Notas frágeis...
Sons de alma...

"Todos vivemos sob o mesmo céu,
mas ninguém tem o mesmo horizonte" (K.A.)

Terás algum dia a noção
Do encantamento que deixas no ar?
Sentirás algum dia esse arrepio da alma?

Saberás algum dia...

(Desistiria da vida
Para te sentir por um segundo...)

A magia que esconde o teu olhar,
Sentirás algum dia esse arrepio da alma?

"A realidade é o pesadelo do mundo dos sonhos" (E.W.)

by myself

Sentes-me?

Disseste que a vida era preciosa...

disse-te,
outrora,
que eras demasiado importante
para me pertenceres...

pertencemos a alguém?...

Quando num breve piscar de olhos
tudo se esvai...

Sinto-te aqui...
sentes-me?...

a envolver-te num abraço apertado...

by myself

Saudade

É noite...


Precisava de compreender tudo o que aconteceu, ou nada...
Às vezes cruzamo-nos, e sinto um frio que me invade como se fosse álcool e, instantaneamente me evaporasse.
Dá-me uma vontade louca de me embriagar de ti...


Apetece-me acender a luz para te ver melhor, os mais ínfimos pormenores de quem tanto amo, e sempre um pouco mais.
Permitir-me ser tão pequena para que a dor seja menor...
Essa dor do tamanho do mundo e sempre mais um pouco, que me faz apetecer espetar agulhas debaixo das unhas, para não sentir o coração a bater angustiado e descompassado dentro de mim, sem dó (nem si bemol) ou piedade...


Amanheceu...
Tenho que tapar a cabeça com a almofada só para não ver o sol, ou para que ele não me veja, não me intimide, como tu tão bem o sabes fazer, inconscientemente ou não...

Nesta casa mergulhada em silêncio tento entender, entender-te, ou se calhar entender-me, mas não o consigo, nunca o consigo...

É um sem fim de perguntas, de respostas que nunca se encontram, nunca se encaixam ou se abraçam...

É um sem fim de pensamentos secamente molhados em lágrimas transparentes e salgadas que saem dentro de mim...

É um querer tão grande...dar-te tudo, dar-me sem reticências ( vírgulas ou pontos), mas que só o tempo o pode decidir...

É amar-te tanto,

tanto que até me dói a alma...



(correndo o risco de me repetir... tenho tantas saudades...)

by myself

Arrepio

Arrepia-se-me a pele...

caem gotas de água salgadas,
deixando um rasto esbranquiçado
que se vai infiltrando


(devagarinho)


nos poros...

Esfria-se-me a alma...

Como se de repente
deixasse de a ter...
Percorro a distancia
entre a raiz de um cabelo e de outro...
Doem-me os pés,
mas tenho os sapatos colados
à palma das mãos...

Vou...

Por aí,
perdendo-me aos pedaços,

(l
e
n
t
a
m
e
n
t
e)
.
.
.


by myself

Às vezes...

há coisas sobre mim que desconheces...

às vezes a minha pele não cheira a côco...
e o meu cabelo nem sempre está "espetado"...



às vezes acordo muito rabugenta...
e às vezes sinto o desespero a invadir-me...
pois, não sou sempre esta adulta forte
e que raramente tem medo de enfrentar o que aparece...

às vezes também me apetece chorar...


às vezes também me apetece gritar...

às vezes também preciso de um colo...
e de mimo...

às vezes...
como agora...

precisava de um abraço teu, tu sabes,
como só tu sabes dar...


by myself

e tu...

Fechei a porta nas tuas costas...
dei duas voltas à chave,
e
mais
meia
até se p a r t i r...


Bateu num som ensurdecedor,
até estremecer as paredes
e estilhaçar a tinta encarnada que as vestiam.

A fechadura enferrujou-se...

Fechou-se a porta,
sem retorno...

Voltaste,
Bateste insistentemente,
sussurrei-te...



e tu...




by myself

We've got tonight

Há-de haver por aí alguém que me compreenda...

.
.
.

até faz arrepiar...

by myself

The muppet personality test

Será que ainda se lembram dos marretas?...
Não ligo muito a estas coisas mas, achei piada pela recordação...
será que tens personalidade de cocas ou de miss piggy... loll
Mata lá a curiosidade...

http://www.blogthings.com/themuppetpersonalitytest/

vá lá ...
não tenhas vergonha... clhou-te a miss piggy não foi?...

Eu sou...

You Are Kermit (lllllllllloooooooolllllllll o sapo verde!!!)

"Hi, ho! Lovable and friendly, you get along well with everyone you know.You're a big thinker, and sometimes you over think life's problems.Don't worry - everyone know's it's not easy being green.Just remember, time's fun when you're having flies!"

life goes on...

by myself

Ébrio

Anda por aí a vontade de gritar... anda perdida algures a alma...

estás aí? grito por ti...



bebo um trago de vinho, ligo o rádio...
perco-me no labirinto de artérias vermelhas e latejantes...

estás aí?

estás aí?


G
R
I
T
O

onde estás???

Abraço-te

A
B
R
A
Ç
O
-
T
E

sempre... todos os dia e mais um...

by myself

Um abraço do tamanho do tempo...
e sentir-me assim...
a pele a arrepiar...
o coração a descompassar...
chega-te mais perto,
deixa-me respirar-te...
entranha-te na minha pele...

by myself

Tempo

E esse tempo que teima em fugir-me...
al´guém que me ajude a apanhá-lo...
já andei de caçadeira em punho,
de granadas no bolso,
até fui à minha caixinha de recordações buscar a velha fisga...
alguém que me ajude...
se apenas bastasse o pensamento,
para "postar"...
a certeza seria de todos dias haver certamente novidades...
assim, e tristemente,
o tempo vai fugindo...
escasseando...

e se eu tentasse prende-lo com algemas???

by myself

Time after time

ideia

Surgiu uma ideia, várias ideias,
à mais de um ano que elas surgem...
Nos entretantos,
foram aparecendo pessoas verdadeiramente mágicas...
Umas que até já nem sei o que é feito delas,
porque os seus blogs deixaram de existir...
Apesar de tudo,
não consigo apagá-las da minha lista,
do caminho das estrelas...
Para todos,
hoje,
aqui,
queria agradecer a companhia,
dos que passaram e se foram,
dos que passaram e foram ficando,
na certeza de que eu irei ficando também,
uns dias mais do que outros,
sempre que o tempo o permitir...
Então cá vai...

OBRIGADA

ao mágico A.M.,
ao lindoooo indigo highs,
ao mano peixinho,
à sempre misteriosa mendes ferreira,
ao amigo solrac,
ao musical Ricardo,
à simpática carina,
ao desaparecido Baldaquino,
ao misterioso Wal,
ao sempre prestável JGSC,
ao originalissimo CSA,
aos divertidos Puto, Tipo e Tótó,
ao desaparecido II just another guy,
ao delicioso Carlos Barros,
ao desaparecido III divagando,
à linda Indigo,
ao sempre super informado vizinho,
à linda Maria,
ao Sr. Professor,
ao doido feliz,
ao simpático Ricardo,
à sonhadora JU,
à sempre colorida Rita,
à sopradora sombrArredia,
à linda Sara,
ao anjo Miguel,
ao poeta Walter,
ao divertido Hugo,
ao misterioso olhos da noite,
ao fotógrafo MFC,
à simpática Eli,
ao sonhador Fëaraniâ,
ao inspirador AntónioR ,
à pensadora Ana,
ao Jorge,
ao simpático António Caeiro,
à emotiva Marisa,
ao originalissimo kimera,
à sonhadora Fanny,
à blue maresia,
ao mais recente "migo" stephe...

a todos,
um forte abraço...
(um para cada um) ;)

by myself

"As palavras dançam nos olhos das pessoas,
conforme o palco dos olhos de cada um!"

Janelas

Broken Windows

Merecedoras de olhares...
de dentro para fora,
de fora para dentro...
o que escondem?...
para lá desses vidros partidos pelo tempo...
está lá alguém?



Abertas?


Fechadas?



simplesmente partidas...

estará lá alguém?

by myself

Tempo

Tempo

Levas-me a vida...
Dou-me sem limites,
e tu levas-me

a
s
s
i
m
.
.
.



by myself

Mar

Mar

E poder mergulhar num mar cheio de algodao...

by myself

Ausência

"... Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a,
branca,
tão pegada,
aconchegada nos meus braços,
que rio
e danço
e invento exclamações alegres,
porque a ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim."

C.D.A.

Pensamento I

"Eu
posso
contribuir
apenas
com
uma gota de água
para
o
oceano mas,
com
a minha gota
ele
jamais
será
o
mesmo."

M.T.C.