Saudade
É noite...
Precisava de compreender tudo o que aconteceu, ou nada...
Às vezes cruzamo-nos, e sinto um frio que me invade como se fosse álcool e, instantaneamente me evaporasse.
Dá-me uma vontade louca de me embriagar de ti...
Apetece-me acender a luz para te ver melhor, os mais ínfimos pormenores de quem tanto amo, e sempre um pouco mais.
Permitir-me ser tão pequena para que a dor seja menor...
Essa dor do tamanho do mundo e sempre mais um pouco, que me faz apetecer espetar agulhas debaixo das unhas, para não sentir o coração a bater angustiado e descompassado dentro de mim, sem dó (nem si bemol) ou piedade...
Amanheceu...
Tenho que tapar a cabeça com a almofada só para não ver o sol, ou para que ele não me veja, não me intimide, como tu tão bem o sabes fazer, inconscientemente ou não...
Nesta casa mergulhada em silêncio tento entender, entender-te, ou se calhar entender-me, mas não o consigo, nunca o consigo...
É um sem fim de perguntas, de respostas que nunca se encontram, nunca se encaixam ou se abraçam...
É um sem fim de pensamentos secamente molhados em lágrimas transparentes e salgadas que saem dentro de mim...
É um querer tão grande...dar-te tudo, dar-me sem reticências ( vírgulas ou pontos), mas que só o tempo o pode decidir...
É amar-te tanto,
tanto que até me dói a alma...
(correndo o risco de me repetir... tenho tantas saudades...)
by myself
Precisava de compreender tudo o que aconteceu, ou nada...
Às vezes cruzamo-nos, e sinto um frio que me invade como se fosse álcool e, instantaneamente me evaporasse.
Dá-me uma vontade louca de me embriagar de ti...
Apetece-me acender a luz para te ver melhor, os mais ínfimos pormenores de quem tanto amo, e sempre um pouco mais.
Permitir-me ser tão pequena para que a dor seja menor...
Essa dor do tamanho do mundo e sempre mais um pouco, que me faz apetecer espetar agulhas debaixo das unhas, para não sentir o coração a bater angustiado e descompassado dentro de mim, sem dó (nem si bemol) ou piedade...
Amanheceu...
Tenho que tapar a cabeça com a almofada só para não ver o sol, ou para que ele não me veja, não me intimide, como tu tão bem o sabes fazer, inconscientemente ou não...
Nesta casa mergulhada em silêncio tento entender, entender-te, ou se calhar entender-me, mas não o consigo, nunca o consigo...
É um sem fim de perguntas, de respostas que nunca se encontram, nunca se encaixam ou se abraçam...
É um sem fim de pensamentos secamente molhados em lágrimas transparentes e salgadas que saem dentro de mim...
É um querer tão grande...dar-te tudo, dar-me sem reticências ( vírgulas ou pontos), mas que só o tempo o pode decidir...
É amar-te tanto,
tanto que até me dói a alma...
(correndo o risco de me repetir... tenho tantas saudades...)
by myself
6 Comments:
sentir na alma e na pele...os arrepios de dor e de prazer que um abraço pode dar...e que a saudade não pode tirar...sem do (nem si bemol)...
Sente-se sempre mais aquilo que já se perdeu. E é por isso que existe a saudade. Tão nossa, tão entranhada dentro do ser.
É um fado triste e alegre, é a memória do que já foi belo, com a esperança de o recuperar.
Só temos saudades do que foi bom ...
" E o tempo não pára..."
Pena que não páre e se "vitrifique"nos instantes que amamos, esquecendo a palavra Saudade
como eu te compreendo... a saudade é algo que nos transforma de uma maneira indescritivel... faz-nos sentir pequeninos, com o coração apertadinho...
beiju grande, vindo da Madeira*
P.S. Desculpa a minha ausencia, mas tive uns problemas no meu pc, e nao conseguia abrir alguns blogs :( desculpa... mas agora tou de volta*
Saudades sim, mas de quem as merece :) A vida naum é um jogo de magia onde as sirenes ecoam os nossos nomes. Moon, cuidado com as dores da alma...
Bjzz grandes!
e eu.
e eu...
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