terça-feira, dezembro 14

Estranho

Olhavas,
E eu fingia que não te via...
Admiravas,
Sorrias
E eu indiferente,
Como a lua caprichosa...
Paraste para comprar cigarros
E, nem sequer fumavas.
Amavas-me
Sem sequer me conhecer,
Olhavas para dentro de mim
E, fazias-me sentir,
Sentir-me...
De repente desapareceste,
E eu,
Nem sequer te ofereci um sorriso...
Desapareceste,
No meio da noite,
E eu nunca mais te vi,
Nunca mais te senti,
Nunca mais me senti!...

by myself


Ás vezes vamos na rua, no comboio, no autocarro... e subitamente alguém nos chama a atenção... um olhar, um sorriso... um movimentar-se por aí, indiferente ou não... olhamos, interessantemente... e pensamos como será akela pessoa... apetece-nos até chegar perto e perguntar "kem és"... mas fikamos no nosso cantinhu, qual animal enjaulado... não há coragem para tanto... e imaginamos, sim, essa capacidade de fantasiar fantástica... e depois, depois arrependemo-nos ou não de não termos dado esse passo para a loukura... para o desconhecido... e foi num desses momentos k te vi... em plena estação da cp, S.Bento... estavas lá, e eu... fikei por instantes presa a ti... a imaginar como serias lá bem dentro de ti...
Olho por cima do ombro, e ainda persistes na imaginação...

2 Comments:

Blogger Menina Rebelde... said...

Estranh a forma como te compreendo...

Esses estranhos que ficamos sempre por conhecer....

O teu blog e bestial!
Bjocas nina

dezembro 14, 2004 6:17 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Essa ideia que tão bem transcreveste para o teu texto não deixa de nos pairar na cabeça de todos nós de quando em quando. "E se eu metesse conversa com aquela pessoa?"

dezembro 14, 2004 8:02 da tarde  

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